quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Centrais lançam Jornal do Trabalhador para atingir as massas


A partir de agosto, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT) e Nova Central irão levar às ruas o “Jornal do Trabalhador”, publicação bimestral que será distribuída gratuitamente em todos os estados brasileiros, com o objetivo de aproximar as quatro centrais sindicais da classe trabalhadora.




Em maio, as centrais já haviam publicado uma versão especial do periódico, dedicada à pauta do Dia do Trabalhador. Consolidado o formato, a cada dois meses uma nova edição será produzida.

Para o secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, Eduardo Navarro, o jornal será um importante instrumento para promover o debate sobre o mundo do trabalho junto a diferentes categorias profissionais.

“Ao somarmos esforços, teremos condições de produzir um material que atingirá o peão no chão de fábrica, o bancário, o atendente de telemarketing, o homem do campo, os servidores públicos e todas as categorias”, defende o dirigente, procurando destacar a tiragem de 500 mil exemplares como um importante trunfo para o sindicalismo brasileiro.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o novo jornal é mais uma demonstração da unidade de luta das centrais sindicais. “Temos uma pauta bem definida, que precisa ser cada vez mais divulgada por toda a sociedade”, afirmou.

Com a publicação do “Jornal do Trabalhador”, a “Tribuna Sindical”, produzida pela CTB, deixará de ter circulação mensal e passará a ser distribuída a cada dois meses. Seu próximo número sairá em setembro.

Clique aqui para ler o “Jornal do Trabalhador”

Fonte: CTB

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conhecendo um pouco de Cuidados Paliativos


       Conceito
          Segundo a definição da OMS, Cuidado Paliativo é “uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento.Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”.

Um pouco de História
O relato mais antigo remonta ao século V, quando Fabíola, discípula de São Jerônimo, cuidava de viajantes vindos da Ásia, da África e dos países do leste no Hospício do Porto de Roma. O Movimento Hóspice Moderno foi introduzido pela inglesa Cicely Saunders, com formação humanista e medica, que em 1967 fundou o St. Christopher’s Hospice. Na década de 1970, o encontro de Cicely Saunders com Elisabeth Kluber-Ross, nos Estados Unidos, fez com que o Movimento Hospice também crescesse naquele pais. Em 1982, o Comitê de Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um grupo de trabalho responsável por definir políticas para o alivio da dor e cuidados do tipo hospice que fossem recomendados em todos os países para pacientes com câncer. O termo Cuidados Paliativos, já utilizado no Canadá, passou a ser adotado pela OMS devido a dificuldade de tradução adequada do termo hospice em alguns idiomas.

        Cura x Cuidados Paliativos
         “Na ética da cura, as virtudes militares eram predominantes: não se dar por vencido, perseverar, ser ‘duro’. Já na ética da atenção, o valor central e a dignidade humana, enfatiza a solidariedade entre o paciente e o profissional da saúde, em atitude que resulta numa compaixão afetiva” (Halina Bortnowska, filosofa e escritora polonesa). Na ética da cura, o medico é o “general”, na ética da atenção, o paciente é o soberano.

O médico e suas incógnitas
Dr. Robert Twycross fala sobre a dificuldade do medico em dizer a verdade ao paciente, quando essa verdade desnuda a terminalidade da vida e a ausência de perspectiva de cura. Colocam-se em jogo o seu próprio medo da morte e as pressões culturais a ela associadas. Fica a idéia de que, com a verdade dolorosa, podemos destruir a esperança e levar o paciente irreversivelmente ao desespero e a depressão.

Dizer ou não dizer: Eis a questão
Com base no principio bioético da autonomia do paciente por meio do consentimento informado, possibilitando que ele tome suas próprias decisões, no principio da beneficência e da não-maleficência, os Cuidados Paliativos desenvolvem o cuidado ao paciente visando a qualidade de vida e a manutenção da dignidade humana no decorrer da doença, na terminalidade da vida, na morte e no período de luto. “A mentira e a evasão são o que realmente isolam o paciente atrás de um muro de palavras ou no silencio que impede a adesão terapêutica e a possibilidade de compartilhar seus medos, angustias e preocupações”.


Princípios dos Cuidados Paliativos
1. Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis
2. Afirmar a vida e considerar a morte um processo normal da vida
3. Não acelerar nem adiar a morte
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente
5. Iniciar o mais precocemente possível o Cuidado Paliativo, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como quimioterapia e radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes
6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e o luto
7. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento da sua morte
8. Oferecer abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto
9. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença


"Resumo do Seminário apresentado por mim no rodízio de Cirurgia Geral no Hospital da Restauração, com duração de 2 horas". (william silva vieira- 10° período FCM.UPE)