quinta-feira, 31 de maio de 2012

Estudantes da UPE penam com falta de estrutura no câmpus

 / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Os 39 alunos da primeira turma de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) de Garanhuns, no Agreste, estão frustrados. Foram aprovados no curso mais concorrido do vestibular realizado ano retrasado. Encararam concorrência de 54,2 candidatos por vaga. Começaram a graduação em setembro de 2011 e sofrem com falta de estrutura. Cansados de esperar providências, ingressaram este mês com uma ação civil pública no Ministério Público Estadual contra a universidade. O pedido de socorro dos calouros de medicina é o mesmo de estudantes de outras áreas da UPE, sobretudo os que estão nos cursos criados recentemente, como odontologia e direito, em Arcoverde, e nutrição, em Petrolina. Ausência de laboratórios, quadro defasado de professores e funcionários, bibliotecas desatualizadas e precária assistência estudantil são alguns dos problemas enfrentados pelos discentes.


Prestes a completar 21 anos, a UPE conta com aproximadamente 21 mil alunos, sendo 15 mil nas 44 graduações. É a única instituição pública estadual de ensino superior, ou seja, mantém-se com recursos do governo do Estado. A notícia de novos câmpus em Palmares, na Zona da Mata, e Serra Talhada, no Sertão, preocupa quem já está na universidade. “Sempre sonhei em estudar medicina. Quando soube do curso em Garanhuns, fiquei feliz, pois poderia estudar na minha cidade. A interiorização da UPE é importante, mas tem que ser feita com responsabilidade. Não deveriam ter iniciado o curso de medicina, se não havia infraestrutura”, reclama Kaio Galindo, 20 anos, um dos 39 alunos da primeira turma de medicina.

A graduação começou com atraso em relação aos demais cursos da UPE porque não havia professor para lecionar. Em vez de concurso público, os docentes foram recrutados por meio de seleção simplificada e contratados temporariamente por dois anos, com salários pouco atrativos (R$ 1.500 em média para medicina). O mesmo ocorreu com os professores do câmpus de Arcoverde. O sinal de alerta está aceso: se não houver concurso ou nova seleção urgente, as aulas do segundo semestre de 2012, quando as atuais turmas estarão no 3º período, deixarão de ser ministradas porque não há professor.

Durante o primeiro ano de faculdade, os estudantes de medicina viajaram 230 quilômetros de Garanhuns para o Recife para assistir a uma aula de anatomia, pois o laboratório de lá não tinha peças (cadáveres) para a disciplina. Dos 20 microscópios, mais da metade está quebrada. Com os alunos de odontologia de Arcoverde também foi necessário percorrer 252 quilômetros, no ônibus da UPE, para a capital pernambucana para ter atividade de anatomia. A falta de um prédio próprio é outro problema pelo qual passam os estudantes de Arcoverde. Começaram as aulas na autarquia municipal. Estão se mudando para uma escola estadual, onde ficarão até que o edifício definitivo seja construído, o que ainda não tem data para ocorrer. “A ausência de estrutura inviabiliza o desenvolvimento de projetos, como por exemplo a criação de uma câmara de mediação”, observa Amanda Lemos, 18, do 2º período de direito de Arcoverde.

Criado em 2007, o câmpus de Caruaru funciona no Centro comercial da cidade e oferece os cursos de administração e sistemas de informação. Por mês, o Estado paga aluguel de R$ 40 mil para usar o espaço. Os dois laboratórios de informática dispõem de máquinas que não atendem às necessidades da maioria dos alunos. “Temos ótimos professores, mas a infraestrutura é precária. Deveríamos dispor de internet mais rápida e computadores mais potentes, pois estudamos tecnologia. Já aconteceu de o micro travar durante provas porque a máquina não suportou os programas”, conta Denney Wesley, 20, do 3º período de sistemas de informação. “Não há condições de fazer práticas, pois não temos laboratórios nem material”, reclama Moara Mendonça, 19, do 4º período de nutrição de Petrolina. “Com o bom desenvolvimento de Pernambuco, o governo deveria investir mais na UPE, especialmente em programas acadêmicos e de pesquisa”, ressalta João Neto, 19, do 2º período de engenharia mecânica da Escola Politécnica.

Tráfego de internet no Brasil vai crescer 8 vezes até 2016


net

O tráfego de internet no Brasil deve aumentar em oito vezes em quatro anos, chegando a 3,5 exabytes (ou 3,5 bilhões de gigabytes) por mês em 2016. Isso equivale a 11 bilhões de DVDs por ano, ou 1 milhão de DVDs por hora, de tráfego de informações pelas redes brasileiras.

Os dados são do estudo Cisco Visual Networking Index, que prevê e analisa o crescimento de redes IP (Internet Protocol) e as tendências globais, divulgado nesta quarta-feira.

Segundo o estudo, a média global de tráfego de internet deve crescer quatro vezes no mesmo período, superando 1,3 trilhão de gigabytes por ano em dados. A Cisco prevê ainda uma proliferação global de dispositivos e de usuários conectados. Em 2016, haverá aproximadamente 18,9 bilhões de dispositivos como computadores, tablets e smartphones - quase 2,5 conexões para cada pessoa no planeta - contra os 10,3 bilhões registrados em 2011. O número de internautas deve crescer para 3,4 bilhões de pessoas, 45% da população mundial.

No Brasil, serão 617 milhões de dispositivos conectados até 2016, segundo a estimativa da Cisco, o que equivale a três aparelhos por pessoa - contra os 332 milhões em 2011 - ou 1,7 por pessoa. Haverá 98 milhões de usuários de internet em 2016 no País, frente aos 61 milhões em 2011.

Fonte: Terra

Aí vem a dúvida: 

E como será realizada essa distribuição?
Será que nosso povo terá acesso ao uso da internet?
Ou será que esse uso se dará através das lan houses? 
Ou seremos excluídos do desenvolvimento, como é de praxis?

"Esse é um pensamento onde a percepção da realidade tem que se dá através da dialética materialista".

PT Recife: até onde vai essa descentralização?

"Agora querem tirar o direito de João da Costa de se reeleger e colocar Humberto Costa, defendendo a unidade partidária".


O prefeito João da Costa (PT) resiste. Até quase meia-noite desta quarta-feira (30) esteve reunido com seu grupo político, no escritório do secretário de Governo e Turismo, André Campos, e decidiu enfrentar a Executiva nacional petista mantendo a candidatura à reeleição. A decisão teve o apoio unânime do estafe político que sustenta seu projeto. Ao meio dia desta quinta-feira, o prefeito explicará em coletiva o que o leva a não ceder aos apelos da Executiva nacional. Bem antes, à tarde, o deputado Maurício Rands havia desistido da prévia em favor da candidatura do senador Humberto Costa.


A pressão para que João da Costa deixe a disputa – também em favor de Humberto, candidato imposto pela Executiva nacional em razão da crise no PT em Pernambuco – aumentou muito nesta quarta-feira. Ainda mais quando Rands tirou o time de campo.


Apoiado pelo secretário municipal André Campos (PT), o vice-prefeito Milton Coelho (PSB), a primeira-dama Marília Bezerra e o presidente municipal do partido, Oscar Barreto. João da Costa queria ouvir a opinião de todos se deveria recuar. Dizem que a resposta unânime foi um sonoro “não”. “O cenário hoje (quarta-feira) é de que o prefeito não abre mão. Amanhã (nesta quinta-feira) não sabemos o que pode acontecer. Mas todos nós queremos que ele continue”, afirmou André, que já havia feito a defesa, à tarde, em entrevista à Rádio JC/CBN.


O pré-candidato também teve o apoio de sua militância que vestidos com as camisas vermelhas da prévia que o prefeito João da Costa venceu, lotaram na noite dessa quarta-feira a sede da Executiva municipal do PT, em Santo Amaro, para protestar contra a intervenção da Executiva nacional. O principal alvo foi o secretário nacional de organização, Paulo Frateschi, que teve o carro cercado pelos militantes quando deixava a sede da Executiva após uma reunião com o presidente da municipal, Oscar Barreto.


João Paulo apóia Humberto Costa


Com a saída de Maurício Rands da disputa e a colocação de Humberto Costa como pré-candidato a prefeito, o deputado João Paulo – oponente histórico do senador na briga pelo controle do PT no Estado – avaliou que o partido passa por um momento histórico, com a união das “lideranças históricas” da sigla em torno de um mesmo projeto. “Estava me sentindo meio fora do ninho dentro do meu próprio partido. Meu sentimento agora é diferente. Está criado um novo marco dentro do partido, um novo ambiente”, sentenciou.


Mas quem disse que João da Costa desiste?


Veja a matéria do JC online de hoje.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/noticia/2012/05/31/joao-da-costa-nao-desiste-da-candidatura-e-espera-homologacao-do-pt-43919.php


"O problema todo está na briga interna, ninguém leva em consideração as propostas da Frente Popular". 


Enquanto isso, a oposição se articula!


Em meio ao imbróglio criado pelo PT para definir quem será o candidato do partido nas eleições municipais, a oposição dá indícios de que começou a se articular para enfrentar o futuro candidato da situação. O deputado federal Mendonça Filho (DEM), em entrevista à Rádio Jornal, reafirmou sua pré-candidatura na disputa pela prefeitura do Recife nas eleições deste ano. 


A entrevista aconteceu na manhã desta quinta-feira (31) durante o programa Super Manhã, do radialista Geraldo Freire. Para o deputado, a população recifense já está cansada da administração do PT. "Acho que 12 anos de PT são suficientes", comentou Mendonça.


Vale lembrar que para o PT isso é Democracia partidária, mas para um partido que se diz representar a classe trabalhadora está muito longe de ser democrático, isso é mais uma proposta anarquista. Muitos partidos trabalhistas na Europa centralizaram sua força como forma de ganhar unidade política, quem diga o Partido Trabalhista da Albânia, construído por Enver H. Para Lênin, a fraqueza dos movimentos ou de seus partidos está refletido na fraqueza de suas lideranças políticas. Isso é o PT.


william silva vieira

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sem consenso, votação do PNE é novamente adiada e deve ficar para junho


A votação do projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE) deveria ter sido adiada para hoje (30). Mas, Segundo Vanhoni o pedido de reunião foi feito ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Slavatti. A expectativa é que a conversa seja retomada na próxima semana, quando não estão previstas reuniões da comissão na Câmara por causa do feriado de Corpus Christi. Entretanto, o relator disse que não há ainda sinalização por parte do governo de que o índice possa ser revisto. A votação do PNE está marcada para os dias 12 e 13 de junho.
O início oficial da reunião atrasou cerca de uma hora por falta de quórum e o relator da proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), passou o restante do tempo lendo parte do seu voto complementar, construído após a apresentação de 157 emendas ao relatório final da matéria.
Nos bastidores, parlamentares e membros de entidades da sociedade civil disseram que o objetivo do atraso era adiar a votação para que o governo tenha, assim, tempo de unificar os votos dos deputados da base a favor do relatório de Vanhoni.
O ponto mais polêmico ainda é a meta de investimento em educação. O relatório prevê que, no prazo de dez anos, se amplie o financiamento na área para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – hoje investe-se 5,1% do PIB em educação. Esse é o limite negociado com o governo. Entretanto, parte dos parlamentares da comissão especial que analisa o PNE e entidades da sociedade civil pressionam para que esse índice seja revisto para 10%.
“A base está rachada, por isso eles estão protelando a votação”, disse Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que apresentou diversas emendas ao projeto e trabalha com os parlamentares pela aprovação do patamar de 10% do PIB.
O presidente da comissão especial, Lelo Coimbra (PMDB-ES), avalia que a votação só deverá concluída na segunda semana de junho. Amanhã, continua a leitura do relatório e a votação, na prática, se inicia no dia 12 de junho, já que, na próxima semana, há um feriado.
“A votação está em curso. Existe uma inquietação que é pró-ativa porque encontra eco para que o tema [dos 10% do PIB] seja aprofundado, e o governo também está se comportando dessa forma. Isso é bom”, disse Lelo. Ao término da sessão, Vanhoni disse que ainda “há conversas” em curso sobre a meta de financiamento e que “alguma coisa nova pode acontecer nos próximos dias”, dando a entender que o governo pode aumentar o limite que tinha estabelecido de um investimento máximo de 7,5%.
A deputada Dorinha Rezende (DEM-TO) classificou a reunião como uma “enrolação” porque o governo não queria a aprovação do PNL hoje. “Ele [governo] não teve tempo de organizar a própria base. Todo mundo viu que era enrolação para não votar porque, na verdade, eles vão atrás dos líderes dos partidos para tentar enquadrar os deputados”, disse .
Dorinha apontou que, quando o PNE anterior, que vigorou de 2001 a 2010, foi votado pelo Congresso Nacional, os deputados do PT que hoje fazem parte da base defendiam o patamar de 10% do PIB para a educação. “O governo vai ter que mostrar qual é a coerência. No PNE de 2001, o PT apresentou emenda para 10% e quem apresentou a defesa foi o próprio Mercadante [Aloizio Mercadante, atual ministro da Educação]”, disse.
O PNE anterior tinha como meta o investimento de 7% do PIB em educação, mas o item foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Protestanto contra a Resposta da Câmara a UNE já se mobilizou:
Veja abaixo um trecho do site da UNE.
Objetivo é definir em 10% o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do país a ser aplicado na área.

Para pressionar a comissão especial da Câmara dos Deputados a Ong Campanha Nacional pelo Direito à Educação realiza um tuitaço, desde às 10 horas da manhã, em defesa do destino de 10% do PIB para educação pública, com as hashtags (palavras-chave)#VOTA10 e #PNEpraVALER.

O objetivo é fazer com que a comissão, que tem como tarefa determinar as diretrizes, metas e estratégias educacionais para os próximos dez anos, não aceite a meta do relator Angelo Vanhoni (PT-PR), que prevê um investimento de 7,5% do PIB em educação. Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área.

Apesar de o relator ter sugerido um percentual maior do que a proposta inicial do governo de 7% ao longo da próxima década, deputados e integrantes de movimentos sociais afirmam que o patamar é insuficiente e incapaz de aliar expansão de matrículas com padrão de qualidade.

PNE pra valer
O Comunicado 124 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Governo Federal) apresenta diversas alternativas de fontes de financiamento capazes de viabilizar os 10% do PIB para a educação pública. “Não há mais desculpa”, afirma o comunicado da campanha.


Exigir cheque caução para atendimento médico de urgência agora é crime


Diário Oficial da União publica hoje (29) a lei que torna crime a exigência de cheque caução para atendimento médico de urgência. A lei, de autoria dos ministérios da Saúde e da Justiça, altera o Código Penal de 1940 e tipifica a exigência como crime de omissão de socorro.
Atualmente, a prática de exigir cheque caução já é enquadrada como omissão de socorro ou negligência, mas não existia uma referência expressa sobre o não atendimento emergencial.
O Código Penal passa a vigorar nos termos do Artigo135-A acrescido ao Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, que estipula pena de detenção de três meses a um ano e multa para os responsáveis pela prática de exigir cheque caução, nota promissória ou qualquer garantia, inclusive o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial. A pena pode ser aumentada até o dobro, se da negativa de atendimento resultar lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resultar morte
Os hospitais particulares ficam obrigados a afixar, em local visível, cartaz ou equivalente, com a seguinte informação: "Constitui crime a exigência de cheque caução, de nota promissória ou de qualquer garantia, bem como do preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial, nos termos do Artigo 135-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal."
O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta lei, que entra em vigor hoje. A proposta foi apresentada pelo governo federal um mês após a morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, 56 anos, vítima, em janeiro passado, de um infarto depois de ter procurado atendimento em dois hospitais privados de Brasília. Segundo a família, as instituições teriam exigido cheque caução.

Mercadante destaca valores humanos do processo educacional estabelecidos a partir de novas diretrizes


Ao participar da cerimônia de homologação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou hoje (29) que as normas vão orientar todas as atividades pedagógicas em sala de aula na tentativa de desenvolver um processo de formação voltado para o respeito à diversidade, contra a violência e a favor da solução pacífica de conflitos.
“A escola forma do ponto de vista técnico-profissional, do ponto de vista acadêmico-científico, mas tem que ser uma escola de valores, que forma para a vida e a vida em sua plenitude. Essas diretrizes do Conselho Nacional de Educação [CNE] orientam essa escola nos valores que temos que impulsionar no cotidiano da escola pública brasileira”, ressaltou.
As diretrizes têm como fundamento os seguintes princípios: a dignidade humana; a igualdade de direitos; o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades; a laicidade do Estado; a democracia na educação; a transversalidade, a vivência e a globalidade; e a sustentabilidade socioambiental.
Já a inserção dos conhecimentos no âmbito dos direitos humanos, na organização dos currículos da educação básica e da educação superior, poderá ocorrer das seguintes formas: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos direitos humanos e tratados interdisciplinarmente ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; e ainda de maneira mista, combinando transversalidade e disciplinaridade.
Na cerimônia, Mercadante disse que vê a homologação das diretrizes não como ponto de chegada, mas como ponto de partida, já que é preciso transformá-las em experiências didáticas, pedagógicas e cotidianas em uma rede que tem 2 milhões de professores e 56 milhões de alunos.
De acordo com o ministro, o país registra anualmente, apenas em escolas públicas, entre 6 mil e 8 mil casos debullying – ato de agredir fisicamente ou verbalmente alguém, de forma intencional e continuada. “Tudo isso tem que ser enfrentado com coragem, com reflexão pedagógica e com uma orientação cuidadosa. Essas diretrizes, que foram aprovadas por unanimidade no Conselho Nacional de Educação, apontam um caminho para que isso possa avançar”, destacou.
O presidente do CNE, Antônio Carlos Caruso Ronca, classificou a homologação das diretrizes como um momento para celebrar a possibilidade de mudança e de tempo novo. “Quando nos metemos nessa aventura, percebemos que precisaria ser construído por muitas mãos”, disse, ao explicar que mais de 25 pessoas participaram ativamente da elaboração das normas. “Sabemos que, se não atingirmos a escola, a educação básica e superior, a mudança será muito lenta – se houver alguma. A realização desse sonho nos deve levar à consciência de que precisamos continuar e divulgar, espalhar, refletir, levar a escola a pensar.”
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, avaliou que as normas representam “um ato ousado” que aborda temas como o próprio bullying, mas também o racismo e a discriminação de viés homofóbico.
“É algo concreto que cada professor e professora, cada educador e educadora, nas redes formais ou não formais, terão como referência como produzir valores efetivos para uma sociedade que enfrenta a banalização da violência com a qual convivemos no cotidiano”, disse. “Como diretrizes, elas pressupõem que é na escola e nos processos de educação que os educadores e a sociedade poderão estar produzindo melhores possibilidades com os direitos humanos”, completou.

fonte: Agencia Brasil

Ariano Suassuna representará Brasil na disputa por Nobel


O escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, 84 anos, foi escolhido pelo Senado como "candidato oficial" do Brasil ao prêmio Nobel de Literatura. A indicação, feita pela Comissão de Relações Exteriores da instituição, foi aprovada nesta segunda-feira (dia 28). Agora, o encaminhamento do nome de Suassuna à Academia Sueca será feito com colaboração do Itamaraty.


Ariano Suassuna / Foto: Divulgação

 
Calcula-se que a Academia Sueca receba milhares de indicações por ano - a entidade não divulga quais candidaturas foram aceitas ou não. O vencedor é anunciado em outubro, a partir de uma lista de cinco finalistas.

O jornalista e editor Cassiano Elek Machado considera a escolha de Suassuna "excelente" para a literatura do país. "Ele é um dos autores brasileiros mais importantes do século 20, que criou uma maneira de narrar e um universo simbólico muito ricos", diz. "Mas é preciso saber até que ponto ele é bem traduzido e publicado no exterior. Sem isso, é muito difícil que o Nobel seja dado para ele."

"É uma batalha", resume Flavio Moura, ex-curador da Festa Literária de Paraty (Flip), ao comentar o quanto é difícil para autores brasileiros serem publicados em outras línguas. "Machado de Assis é publicado nos Estados Unidos, Clarice Lispector na França, Jorge Amado é bastante traduzido. Mas, entre os vivos, tirando o Paulo Coelho, é muito difícil."

Suassuna já teve obras traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, holandês e polonês. Mas não para o sueco, língua dos eleitores do Nobel. Outra dificuldade é que faz relativamente pouco tempo que a lígua portuguesa foi premiada - 1998, com José Saramago. E o penúltimo ganhador é sul-americano: o peruano Mario Vargas Llosa.

Por outro lado, a relevância política e econômica que o Brasil ganhou nos últimos anos pode ser um fator positivo. "O Nobel tem uma questão geopolítica que não pode ser esquecida", explica Machado. Nesse sentido, a obra de Suassuna ganharia pontos por ser "tipicamente brasileira".

"Ariano Suassuna é um autor muito ligado a um tipo de pós-regionalismo. Há uma identificação grande entre a obra dele e o Brasil que o estrangeiro quer ver", diz Flavio Moura. "Isso não acontece, por exemplo, com autores de importância parecida, como Rubem Fonseca e Dalton Trevisan."

Nascido na Paraíba em 1927, Suassuna mudou-se para Pernambuco na década de 1940. Em 1947, escreveu sua primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Sol". Na década de 1950, produziu obras como "O Auto da Compadecida" (1955) e "O Santo e a Porca" (1957), incontornáveis para quem quer entender a literatura brasileira do século 20.

Na década de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o objetivo de criar arte erudita a partir de elementos da cultura popular, como literatura de cordel e música de viola. Seu livro "O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta", de 1971, é baseado nesses preceitos.

O Nobel é o mais importante prêmio de literatura do planeta. Instituído em 1901, é concedido anualmente a um autor pelo conjunto de sua obra. Os vencedores são escolhidos pela Academia Sueca. O valor do prêmio é de cerca de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 2,75 milhões.

Até hoje, José Saramago foi o único escritor em língua portuguesa a ganhar o Nobel. Entre os brasileiros, o baiano Jorge Amado e o pernambucano João Cabral de Melo Neto já foram citados como possíveis concorrentes. Mas eles morreram em 2001 e 1999, respectivamente, sem serem premiados.

Veja abaixo os últimos ganhadores do Nobel de Literatura:

2011 - Tomas Tranströmer (Suécia)
2010 - Mario Vargas Llosa (Peru)
2009 - Herta Müller (Alemanha)
2008 - Jean-Marie Gustave Le Clézio (França)
2007 - Doris Lessing (Inglaterra)
2006 - Orhan Pamuk (Turquia)
2005 - Harold Pinter (Inglaterra)
2004 - Elfriede Jelinek (Áustria)
2003 - John M. Coetzee (África do Sul)
2002 - Imre Kertész (Hungria)
2001 - Vidiadhar Surajprasad Naipaul (Trinidad e Tobago)

Veja as principais obras de Ariano Suassuna:

1947 - "Uma Mulher Vestida de Sol"
1949 - "Os Homens de Barro"
1950 - "Auto de João da Cruz"
1952 - "O Arco Desolado"
1953 - "O Castigo da Soberba"
1954 - "O Rico Avarento"
1955 - "Auto da Compadecida"
1957 - "O Casamento Suspeitoso"
1957 - "O Santo e a Porca"
1958 - "O homem da Vaca e o Poder da Fortuna"
1959 - "A Pena e a Lei"
1960 - "Farsa da Boa Preguiça"
1962 - "A Caseira e a Catarina"
1971 - "O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta"
1976 - "História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao sol da Onça Caetana"
1980 - "Sonetos com Mote Alheio"
1985 - "Sonetos de Albano Cervonegro"
1987 - "As Conchambranças de Quaderna"

Fonte: iG

Conselho da ONU recomenda fim da Polícia Militar no Brasil


pm
O Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira (30) ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos "esquadrões da morte" e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosas execuções extrajudiciais.

Esta é uma de 170 recomendações que os membros do Conselho de Direitos Humanos aprovaram como parte do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países.

A recomendação em favor da supressão da PM foi obra da Dinamarca, que pede a abolição do "sistema separado de Polícia Militar, aplicando medidas mais eficazes (...) para reduzir a incidência de execuções extrajudiciais".

A Coreia do Sul falou diretamente de "esquadrões da morte" e Austrália sugeriu a Brasília que outros governos estaduais "considerem aplicar programas similares aos da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) criada no Rio de Janeiro".

Já a Espanha solicitou a "revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança, insistindo no uso da força de acordo com os critérios de necessidade e de proporcionalidade, e pondo fim às execuções extrajudiciais".

O relatório destaca a importância de que o Brasil garanta que todos os crimes cometidos por agentes da ordem sejam investigados de maneira independente e que se combata a impunidade dos crimes cometidos contra juízes e ativistas de direitos humanos.

O Paraguai recomendou ao país "seguir trabalhando no fortalecimento do processo de busca da verdade" e a Argentina quer novos "esforços para garantir o direito à verdade às vítimas de graves violações dos direitos humanos e a suas famílias".
A França, por sua parte, quer garantias para que "a Comissão da Verdade criada em novembro de 2011 seja provida dos recursos necessários para reconhecer o direito das vítimas à justiça".
Muitas das delegações que participaram do exame ao Brasil concordaram também nas recomendações em favor de uma melhoria das condições penitenciárias, sobretudo no caso das mulheres, que são vítimas de novos abusos quando estão presas.

Neste sentido, recomendaram "reformar o sistema penitenciário para reduzir o nível de superlotação e melhorar as condições de vida das pessoas privadas de liberdade".

Olhando mais adiante, o Canadá pediu garantias para que a reestruturação urbana visando à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016 "seja devidamente regulada para prevenir deslocamentos e despejos".

Fonte: G1

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Spread bancário é uma anomalia que tem de ser corrigida, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (4) que os spreads bancários (diferença entre os juros pagos na captação de recursos e nas operações de empréstimo) vão diminuir. “Tenho certeza de que os bancos privados vão baixar os spreads bancários que são muito altos no país e que é uma anomalia que tem de ser corrigida”. Mantega deu a declaração pouco antes de palestrar no seminário O Brasil 2020: Rumos da Economia, encontro promovido pela revista Brasileiros em São Paulo.

Segundo o ministro, os bancos privados terão de reduzir o custo aos tomadores de empréstimos sob pena de perderem clientes para os bancos públicos que vêm ampliando o acesso ao crédito com juros cada vez menores. Hoje o Banco do Brasil (BB) anunciou que o juro cobrado sobre o cheque especial caiu de 8,31% para 3,94% ao mês, a partir do próximo dia 10, para os clientes pessoas físicas com conta salário que aderirem ao programa Bom pra Todos.

"A concorrência é a melhor solução”, disse o ministro. Para ele, este tipo de medida do BB cria uma forte concorrência à semelhança do que ocorreu logo após a crise financeira internacional de 2008, quando os bancos restringiram o acesso ao crédito e acabaram voltando atrás diante da liberação de linhas no setor público. Ele classificou ser uma “barbaridade” casos em que um empréstimo chega a custar até 80% ao ano ou de correntista que pagam 200% ao ano pela utilização do dinheiro oferecido no cheque especial.

“A Selic a 2% ao ano deveria ser o sonho de todos os brasileiros”, defendeu Mantega para quem as mudanças anunciadas ontem (3) para a remuneração das cadernetas de poupança irá destravar a redução dos juros.

De acordo com o ministro com crédito facilitado e juros menores, o mercado interno irá se fortalecer e criar as condições para um crescimento sustentado da economia. Mantega manteve a previsão de que o país vai crescer 4,5% neste ano. De acordo com ele, o impacto positivo das medidas de incentivos para a área produtiva sobre a economia deve ser sentido em breve.

Fnte: Agência Brasil

Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superior

Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.

“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.

A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.

Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.

Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.

O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.

Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.

“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.

Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova projeto que criminaliza exigência de cheque caução em hospital privado

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta (2), em plenário, projeto de lei que torna crime a exigência de cheque caução, nota promissória ou até preenchimento de formulário prévio para atendimento nas emergências de hospitais particulares. O texto segue agora para votação no Senado.

Encaminhado pelos ministérios da Saúde e da Justiça, o projeto altera o Código Penal e tipifica a exigência para atendimento hospitalar emergencial como crime de omissão de socorro. Atualmente, a prática de exigir cheque caução já é enquadrada como omissão de socorro ou negligência, mas não existe uma referência expressa sobre não atendimento urgente.

O projeto prevê pena de três meses a um ano de detenção e aplicação de multa. A penalidade atual é de, no máximo, seis meses de detenção. Se a omissão do atendimento causar lesão corporal grave ao paciente, a pena dobra, e em caso de morte, triplica, conforme o texto aprovado pelos deputados federais.

Os hospitais privados serão obrigados ainda a fixar cartazes em local visível informando que a prática de condicionar atendimento emergencial à entrega de cheque caução ou outras garantias financeiras é crime.

O governo federal apresentou a proposta um mês após a morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, 56 anos, vítima, em janeiro deste ano, de um infarto depois de ter procurado atendimento em dois hospitais privados de Brasília. As instituições, segundo a família, teriam exigido cheque caução.

Fonte: Agência Brasil

O QUE É CHEQUE CAUÇÃO?

É o cheque dado como garantia de pagamento posterior. Era comumente usado em hospitais para garantir o atendimento médico. O paciente deixava um cheque-caução em poder do hospital até regularizar pendências com plano de saúde.

Vigilante morto em assalto ao Itaú do Português!


Maurício Lopes da Silva, 35 anos

Ele pediu 30% de aumento salarial durante a última greve dos vigilantes para arriscar sua vida pelos interesses dos banqueiros. No entanto, Os banqueiros ofereceram 11% e mesmo assim ele arriscou sua vida pelos lucros destes. No final das contas quem foi condenado foram os assaltantes enquanto que os verdadeiros tubarões andam soltos explorando o assalariado.



Essa é mais uma história de um pai de família que morre defendendo os interesses da elite capitalista e no fim da história quem paga por isso somos nós, através do aumento das violências urbanas ocasionadas pelos interesses de consumo imposta pela classe média.



Não quero defender os assaltantes ou os assassinos, mas quero retomar um discurso mais político embasado na visão de uma Dialética Materialista. Acho necessários investimentos nos policiamentos, mas não acho justo que nossos policiais sirvam para atender interesses de uma classe elitizada excluindo o povo, onde esses em sua maioria negra são interpretados como bandidos ou futuros indelinquentes.



Muitos vigilantes que trabalham para a segurança privada, no passado foram policiais que insatisfeito com a carga de trabalho e com o mísero salário preferiu valorizar o setor privado. Mas hoje mesmo com o setor público crescendo, ainda assim há uma preferência pelo privado, talvez explicado pelo aumento da concorrência do público e consequente fuga para o privado.



Por isso meus caros leitores nunca assimile algo pela primeira impressão, estude a situação e se possível pergunte a si mesmo o porquê das coisas e como elas acontecem em nosso país. É assim que aprendemos como nos situar num mundo com exclusivo das elites capitalistas.

william silva vieira