Maurício Lopes da Silva, 35 anos |
Ele pediu 30% de aumento salarial durante a última greve dos
vigilantes para arriscar sua vida pelos interesses dos banqueiros. No entanto,
Os banqueiros ofereceram 11% e mesmo assim ele arriscou sua vida pelos lucros destes.
No final das contas quem foi condenado foram os assaltantes enquanto que os
verdadeiros tubarões andam soltos explorando o assalariado.
Essa é mais uma história de um pai de família que morre
defendendo os interesses da elite capitalista e no fim da história quem paga
por isso somos nós, através do aumento das violências urbanas ocasionadas pelos
interesses de consumo imposta pela classe média.
Não quero defender os assaltantes ou os assassinos, mas
quero retomar um discurso mais político embasado na visão de uma Dialética Materialista.
Acho necessários investimentos nos policiamentos, mas não acho justo que nossos
policiais sirvam para atender interesses de uma classe elitizada excluindo o
povo, onde esses em sua maioria negra são interpretados como bandidos ou
futuros indelinquentes.
Muitos vigilantes que trabalham para a segurança privada, no
passado foram policiais que insatisfeito com a carga de trabalho e com o mísero
salário preferiu valorizar o setor privado. Mas hoje mesmo com o setor público
crescendo, ainda assim há uma preferência pelo privado, talvez explicado pelo
aumento da concorrência do público e consequente fuga para o privado.
Por isso meus caros leitores nunca assimile algo pela
primeira impressão, estude a situação e se possível pergunte a si mesmo o
porquê das coisas e como elas acontecem em nosso país. É assim que aprendemos
como nos situar num mundo com exclusivo das elites capitalistas.
william silva vieira
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