sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tarso anuncia passe livre para estudantes de eixos intermunicipais

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, anunciou nesta quinta-feira a criação do passe livre para estudantes que usam o transporte metropolitano intermunicipal no Estado. Durante debate sobre reforma política, o petista afirmou que a passagem gratuita entrará em vigor em 1º de agosto.
"Passe livre estudantil não pode ser compreendido como benesse do governo, mas como vitória do movimento", disse o governador, em debate transmitido pela internet. "Como o governo vai bancar? nós vamos tirar de algumas políticas, de alguns investimentos, e colocar nesse setor", explicou.
Segundo o governo do Estado, a medida vai beneficiar estudantes que residem em um município e estudam em outro, especialmente estudantes do ensino médio e universitário. A passagem gratuita valerá para a região metropolitana de Porto Alegre, para o Eixo Pelotas-Rio Grande (sul do Estado), para o Eixo Caxias-Bento Gonçalves (região serrana) e para o eixo de cidades do litoral norte.
O impacto nos cofres públicos será de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões por ano. Serão aproximadamente 200 mil passes livres por mês.
O projeto de lei que cria o benefício será enviado em regime de urgência para a Assembleia Legislativa já na próxima semana. O governo também informou que vai solicitar à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) a devolução e o arquivamento do processo de reajuste de 5,88%, que deveria ser aplicado em 1º de julho. 
O passe livre era uma das principais bandeiras dos protestos que tomaram as ruas do país no último mês. A gratuidade da passagem - até então vista como inviável - começou a ganhar apoio de políticos, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que sugeriu destinar royalties do petróleo para subsidiar o transporte.
Os protestos contra a alta do preço da tarifa iniciaram em Porto Alegre em março, depois que a passagem na capital aumentou de R$ 2,85 para R$ 3,05. A Justiça acabou revogando o aumento. Manifestantes voltaram a tomar as ruas em peso neste mês, em apoio às manifestações de São Paulo.
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.
O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.
 fonte: terra

Câmara destina 75% dos royalties para educação e 25% para saúde

Os deputados federais aprovaram na madrugada desta quarta-feira (26) o projeto de lei que destina à educação pública recursos obtidos por União, estados e municípios com os royalties do petróleo e do gás natural e também com as participações especiais na extração petrolífera. O texto do projeto segue agora para apreciação do Senado.
Um acordo construído entre a base aliada e a oposição alterou a proposta original do governo, que previa o repasse integral (100%) desses recursos para a área educacional. No encontro de segunda (24) com governadores e prefeitos, em que anunciou cinco pactos nacionais (um deles pela educação), a presidente Dilma Rousseff disse que confiava na aprovação pelos parlamentares dos 100% para a educação.
AS MUDANÇAS NO PROJETO ORIGINAL DOS ROYALTIES
 
Antes
Depois
Distribuição dos royalties
100% para a educação
75% para a educação e 25% para a saúde
Destinação dos recursos
Dos contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012
Dos contratos com "declaração de comercialidade" a partir de 3 de dezembro de 2012
Fundo Social
50% dos rendimentos do Fundo Social para a educação
50% do total do Fundo Social para educação
Fonte: Câmara dos Deputados
O texto substitutivo apresentado pelo relator da proposta, deputado André Figueiredo (PDT-CE), acolheu uma emenda sugerida pela liderança do DEM que obriga as três esferas públicas a aplicarem 75% dos royalties na educação e 25% na saúde. Figueiredo decidiu incorporar a emenda com o novo critério de  distribuição para evitar que seu texto fosse derrubado por um acordo que estava sendo costurado entre governistas e oposicionistas.
Contrariado com parte das alterações propostas pelo relator, o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), advertiu os colegas de Legislativo que não há compromisso do Palácio do Planalto de sancionar as modificações promovidas de última hora no projeto.
Além de mexer no destino final do dinheiro, o substitutivo de André Figueiredo ampliou o valor a ser investido nessas áreas com recursos de parte dos contratos em vigor. O Planalto, entretanto, pretendia destinar somente recursos de contratos futuros.
Parlamentares oposicionistas e até mesmo da base aliada reclamaram em plenário que, de acordo com o texto do governo, os primeiros recursos dos royalties na educação começariam a ser aplicados somente daqui a dez anos.
A proposta do governo era destinar para a educação as receitas decorrentes dos contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012.
Mas o relator do projeto modificou essa previsão, obrigando inclusive o repasse de recursos oriundos de contratos anteriores – desde que esses campos tenham entrado em operação comercial depois de 3 de dezembro de 2012.
Ou seja, se a comercialidade do poço petrolífero foi declarada depois de 3 de dezembro do ano passado, os royalties gerados por essas estruturas – ainda que os contratos tenham sido assinados antes – serão aplicados na educação e na saúde.
Fundo Social
Além das receitas dos royalties, o substitutivo do parlamentar do PDT garantiu que 50% dos recursos recebidos pelo Fundo Social – uma espécie de poupança formada por recursos que a União recebe na produção do petróleo da camada pré-sal – serão destinados para a educação.
Na proposta original do governo, a receita viria de contratos futuros e apenas seriam aplicados em educação metade dos rendimentos de investimentos feitos com o dinheiro do Fundo Social, poupança criada no marco regulatório do pré-sal.
Em seu relatório, Figueiredo fez uma estimativa da diferença de recursos que serão encaminhados para educação e saúde com as modificações no texto elaborado pelo governo.
Nas contas do deputado, com a proposta do Planalto, a verba que seria destinada à educação poderia alcançar R$ 25,80 bilhões nos próximos 10 anos, considerando-se a cotação do barril de petróleo em US$ 100. Já os critérios aprovados pela Câmara, segundo ele, devem assegurar cerca de R$ 280 bilhões para as duas áreas na próxima década.
Da tribuna, o relator do projeto defendeu o aporte de recursos que, segundo ele, o substitutivo garantirá para educação e saúde.
“Como está no texto da presidente seriam destinados para a educação 50% do retorno financeiro do fundo do pré-sal, ou seja, metade dos juros. Isso daria um valor ínfimo. Estamos falando de um aporte de R$ 25,8 bilhões em dez anos. Na forma como está o meu substitutivo, o aporte será de R$ 280 bilhões em dez anos”, disse.

fonte: Globo

Manifestações no País!

A cada manifestação que passa fica mais nítida a diferença das esquerdas no Brasil:
Temos a "Esquerda Romântica" que pensa que ainda estamos no século XIX - esses sabem fazer uma bela foto para as redes sociais, mas não conseguem transformar bandeiras de lutas em política. Temos a "Esquerda Festiva", essa ai é bastante hegemônica nos bares e nas demais festividades. 

E por fim, a "Esquerda Política", essa sabe distinguir o que é brincadeira e infantilidade da anarquia e o que é a seriedade da luta de classes. É disciplinada e tem a noção que o projeto político defendido é mais importante que qualquer análise de conjuntura irresponsável.

E ai, em qual esquerda você se enquadra?


          Wallace Mello (Prof. de História)

'Obrigado Brasil': Taiti se despede com faixa, bandeiras e festa no Recife (Fonte: Globo)

Nem bem o árbitro português Pedro Proença apitou o fim da partida, os jogadores do Taiti começaram a festa. Mesmo goleados mais uma vez na Copa das Confederações, por 8 a 0 pelo Uruguai, os campeões da Oceania agradeceram o apoio da torcida na Arena Pernambuco, no Recife, exibindo bandeiras do Brasil e uma faixa com a mensagem: "Obrigado Brasil".
A torcida ovacionou a seleção mais fraca da competição, enquanto seus integrantes não escondiam a alegria por ter participado pela primeira vez de um torneio oficial fora de seu continente. Com a faixa, os jogadores do Taiti deram uma espécie de 'volta olímpica' no gramado da Arena Pernambuco. Em cada parte que passavam, eram aplaudidos e recebidos com muita festa.
Taiti faixa agradecimento Brasil jogo Uruguai (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Taiti exibe faixa de agradecimento após a goleada do Uruguai (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Desde o início da competição, o Taiti mostrou bastante carisma e se surpreendeu com o assédio dos jornalistas brasileiros nos primeiros treinos. Além disso, reforçou a empatia com a torcida ao doar ingressos a crianças carentes da Favela da Maré para o jogo contra a Espanha, no Maracanã.
Ao contrário das grandes seleções, o Taiti não se privou do contato com o público brasileiro e, sempre que possível, deu autógrafos e tirou fotos com fãs nos hotéis onde esteve hospedado. Até mesmo as brincadeiras sobre a fraqueza da equipe, comparada ao Íbis, famoso por se classificar como o pior time do mundo, foram levadas na esportiva por seus jogadores.
A seleção da Oceania deixa a Copa das Confederações com três derrotas, 24 gols sofridos e apenas um gol marcado. Mas o saldo final pouco importou, tanto para os taitianos quanto para os torcedores brasileiros.
Taiti faixa agradecimento Brasil jogo Uruguai (Foto: Reuters)Taitianos fazem a festa com bandeiras do Brasil após o jogo com o Uruguai (Foto: Reuters)
Taiti faixa agradecimento Brasil jogo Uruguai (Foto: EFE)Agradecimento ao Brasil pelo apoio na derrota para o Uruguai em Recife (Foto: EFE)
Taiti faixa agradecimento Brasil jogo Uruguai (Foto: Reuters)Stephane Faatiarau ergue a bandeira brasileira no gramado ao final da partida (Foto: Reuters)

Em resposta à Dilma, Sindicato convoca médicos para paralisação

Após o anúncio em rede nacional da presidente Dilma Rousseff de que iria trazer milhares de médicos estrangeiros para atuar no Brasil, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) anunciou uma paralisação das atividades para esta terça-feira (25). Cruzam os braços todos os médicos que atuam em serviços eletivos (ambulatórios e Saúde da Família) que atuam em unidades municipais, estaduais e federais. Os atendimentos em urgências e emergências, em hospitais e UPAs, serão mantidos.
Também será realizada uma Assembleia Geral, às 14h, no Memorial de Medicina, no bairro do Derby, área central do Recife, para discutir as próximas ações da mobilização. Essa assembleia já estava marcada para ocorrer com médicos da Prefeitura do Recife, mas foi estendida a toda a categoria que trabalha em unidades de saúde do Estado, Municípios e do Governo Federal.
De acordo com o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo,  o pronunciamento da presidenta Dilma atropelou uma negociação que vinha sendo realizada entre as entidades nacionais e o Ministério da Saúde. Desde que o governo federal anunciou que traria médicos estrangeiros para atuar no Brasil sem a exigência do Revalida, um exame que testa os conhecimentos dos profissionais e concede-lhes o direito de atuar no País, que foi criado um grupo de trabalho para discutir o assunto. Este grupo é formado pelo Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB).
“As entidades médicas não são contra a vinda de médicos formados no Exterior, desde que realize a prova de revalidação de diplomas desses profissionais formados no exterior (Revalida) para fazerem um atendimento de qualidade. O médico brasileiro que quiser trabalhar em outro país deve ser aprovado em rigorosos exames”, enfatizou Mário Jorge.
Segundo ele, não é uma solução estrutural para um dos problemas que mais afligem o brasileiro, a qualidade do atendimento público de saúde. O problema não é número de médicos e, sim, a falta de políticas públicas para fixar esse profissional em pequenas cidades e citou a carreira de Estado, através de concurso público nos municípios para fixar os profissionais.

Fonte: SIMPEPE

Depoimento de Dilma

Depois do depoimento de Dilma sobre as manifestações ficou claro o medo retido no rosto da presidente!


Afirmar que o problema de saúde pública é somente pela falta de médicos e para isso temos que importar médicos é a mesma coisa dizer que para solucionar o problema da fome temos que importar cheff de cozinha francêsa!


Não foi colocado um projeto de saúde e educação confiável, já que em seu depoimento, existe uma superficialidade dos debates!

Eu admiro a primeira mulher presidente, mas não posso aceitar os projetos jocosos do PT, o qual visa a releição de Dilma e não a resolução dos principais problemas sociais!

A manifestação ainda não acabou (contrariando o pres. "vendido" da MPL após entrevista na Rede Globo) é preciso organizar a classe popular para mais uma luta de classe contra interesses do PT e empresariados!

Por isso me alio aos médicos,professores,enfermeiros etc para construir uma sociedade mais digna no país, derrubando interesses projetistas internos do PT e da classe Média/Alta para construir uma saúde e educação digna!

Vamos lutar pelos 10% do PIB para a Educação e 10% das Receitas Federais para a saúde como prevê nossa constituição!

E SE NÃO DER OS 10%, OCUPA A ESPLANADA!

                                                                                                    william silva vieira

Copa do Mundo 2014 e das confederações em 2013!

O Taiti foi o time que mais me impressionou nessa Copa das Confederações!


É um time com jogadores que jogaram sem interesse no dinheiro, ou seja, o que valeu foi o esporte!


Se assim funcionasse no Brasil, ninguém queria se iludir em ser jogador de Futebol, talvez nossas crianças estariam na escola garantindo uma formação cidadã digna!


O sonho de milhares de brasileiros fica claro nos olhos de quem vê Neymar jogar: rios de dinheiro e um futebol para poucos!


Mas como o futebol passou a ser dos "Cartolas", só quem se destaca é quem tem "peixada", não precisa jogar bem, por isso que o futebol brasileiro está defasado!

O Brasil gastou mais de 28 bilhões com a Copa do Mundo e das Confederações e a FIFA lucrou mais de 4 bilhões!

Gastou mais do que a Copa da Alemanha,Coréia do Sul/Japão e África do Sul!

Acrescento ainda que na Copa da África do Sul a FIFA lucrou 02 bilhões (vale lembrar que parcela desse dinheiro era pra pagar a meia entrada da classe trabalhadora - política de pão e circo)!

Ou seja, vcs ainda se preoculpam com a nossa Copa, é impossível a FIFA tirar ela da gente, foi o nosso dinheiro que pagou!

E depois eles venderam nossos estádios para o setor privado por muito menos do que foi gasto!

Imagina o "buraco" que essa Copa vai deixar, sabe pra quem vai sobrar?

Não é para a classe média/Alta que irão ter acesso aos jogos não,e sim para a classe trabalhadora que ainda sonha em ver de perto nossos estádios e jogos!

Imagina as Olimpíadas que será no RJ e o povo brasileiro terá que pagar?

Será que foi Lucro a Copa e será as Olimpíadas?


                                                                                   william silva vieira

Cura Gay!



O que vai acontecer na Saúde Pública é o aumento dos consumos de medicações e consequente aumento dos lucros pela Indústria Farmacêutica!
Esse diagnóstico de transtorno Sexual na Psiquiatria foi extinto a tempo, o que precisamos fazer é respeitar o direito de todos perante a lei!
Penso: se falta profissionais qualificados na saúde para outros assuntos como vamos enfrentar essa realidade?
Não vamos!
                                                william silva vieira

Você que defende uma medicina humanizada, DIGA NÃO A ESSE ATO MÉDICO!

Lendo os artigos do ATO MÉDICO, concordei com a maioria deles.
No entanto observei que o artigo 2° "destaca" a promoção a saúde no Item I, mas o que promove a Saúde? É educação, cultura e meio ambiente etc. Não existe uma profundidade ao assunto, assim como um desprezo a vigilância sanitária.

Isso o médico do PSF faz, no entanto, não houve uma citação concreta do ato médico da atenção primária (talvez o art. 3, mas não fica claro), só vi defesa dos médicos (dominantes) de hospitais: Como deixa claro o art. 4(atividades privativas ao médico).

O parágrafo 1 do art. 4, coloca privativo do médico "diagnóstico nosológico", no entanto, enfermeiros tem sua importância em diagnósticos de hansen, DM, filariose, HAS e outras doenças territoriais. No entanto, o diagnóstico é realizado junto a equipe, sem tomar decisões precipitadas. É assim que age o enfermeiro na equipe. Assim também o exame papanicolau, quem realizará, já que será unicamente do médico?

Também neste artigo fica uma ambiguidade: o item V, transforma o procedimento de ventilação mecânica unicamente pelo médico. Ou seja, quais médicos hoje realizam ventilação mecânica, se não o UTIsta e anestesista? Não acredito que este item vai funcionar na prática. No entanto, apoio os outros itens deste mesmo artigo.

No art. 4 e parágrafo 2 e 7, ele deixa claro a atividade das equipes multidisciplinar, no entanto, pode representar o desprezo, e isolamento, ao ato das outras equipes pelo médico quando se cita "não é privativo ao médico" o que poderia mudar para "é facultativo ao médico". Pode parecer hipocrisia, mas na saúde e direito tem muita diferença.

Por exemplo relação médico-paciente também não é citado, como se sua importância se desse na lógica da cura da doença, o que não cita a medicina paliativa.
No parágrafo 4, deste mesmo artigo, fica claro que compete ao médico procedimentos invasivos da derme/epiderme com produtos químicos ou abrasivos. Mas não cita que produtos são esses. Desta forma fica ambígua o artigo no que diz respeito a esse procedimento. Quem deve fazer a acumpultura, já que é uma forma de abrasão?

Psiquiatra, médico paliativo, médico do trabalho, médico de saúde da família  e mais alguns, já que nossa área é grande, estão poucos REPRESENTADOS POR ESTE ATO!

Acho que temos que ter o Ato médico, pois desde 1931 não conseguimos remontar nossa profissão, mas tem que haver um debate com as outras profissões e toda equipe médica, para não ferir a equipe multidisciplinar.

QUERO DIZER QUE DEFENDO O ATO MÉDICO, LEVANTO A MÃO APROVANDO OS OUTROS ARTIGOS, MAS PRECISAMOS DISCUTIR MELHOR TODOS!

                                                             william silva vieira

terça-feira, 25 de junho de 2013

O Básico sobre a Inflção.


inflacion.jpg 1. Inflação é um aumento na quantidade de dinheiro e de crédito criado em decorrência desta criação adicional de dinheiro.  A principal e mais visível consequência da inflação é a elevação dos preços.  Portanto, uma inflação de preços — atenção para o termo correto — é causada unicamente pelo aumento da quantidade de dinheiro na economia.
 
2. A quantidade de dinheiro na economia é uma variável decorrente das políticas monetárias do governo — mais especificamente, de seu Banco Central.

3. Um dos principais motivos para a criação de mais dinheiro é a existência de um orçamento deficitário por parte do governo.  Orçamentos deficitários são gerados por gastos crescentes e extravagantes, os quais o governo é incapaz de cobrir utilizando exclusivamente suas receitas de impostos.  Gastos excessivos decorrem principalmente dos esforços do governo em redistribuir riqueza e renda para setores privilegiados — isto é, esforços para retirar recursos dos produtivos para sustentar os improdutivos de todas as classes.  Isto corrompe a ética e desestimula os incentivos trabalhistas tanto dos produtivos quanto dos improdutivos.

4. As causas da inflação de preços não são, como se diz frequentemente, "múltiplas e complexas"; elas são simplesmente a consequência inevitável de uma criação excessiva de dinheiro.  Não existe algo como "inflação gerada pelo aumento dos custos".  Se salários e outros custos trabalhistas ou de produção forem forçados para cima, mas não houver um aumento na quantidade de dinheiro na economia, e os produtores tentarem repassar estes aumentos aos consumidores elevando os preços de venda, a maioria deles irá apenas vender menos produtos.  O resultado será um menor nível de produção e a perda de empregos.  Custos maiores podem ser repassados para os preços somente quando os consumidores têm mais dinheiro para pagar por estes preços mais altos.
 
5. Controles e congelamentos de preços não podem interromper ou arrefecer a inflação de preços.  Eles podem, no máximo, atrasar a sua manifestação.  Pior ainda: eles irão sempre desorganizar a economia.  Controles de preços simplesmente comprimem ou eliminam por completo as margens de lucro, desarranjam a estrutura de produção da economia, e geram gargalos e escassezes.  Todo e qualquer controle de preços e salários implantado pelo governo, ou até mesmo a sua "monitoração", é apenas uma tentativa de políticos de jogar a responsabilidade pela inflação sobre produtores e vendedores, e não em suas próprias políticas monetárias.

6. Uma prolongada inflação nunca "estimula" a economia.  Ao contrário, ela desequilibra e desorganiza a estrutura produtiva da economia, direcionando a produção e o emprego para investimentos que mais tarde revelar-se-ão insustentáveis, gerando prejuízos, desperdício de recursos escassos e maior desemprego.  O desemprego assim gerado permanecerá em níveis elevados enquanto o salário demandado estiver acima do real valor de mercado — seja por demandas sindicais, por leis de salário mínimo (que mantém adolescentes e mão-de-obra pouco qualificada fora do mercado de trabalho) ou por prolongados e generosos seguros-desemprego.

7. Para se evitar estragos irremediáveis, a noção de que expansões monetárias podem estimular permanentemente a economia deve ser irreversivelmente rejeitada.  Adicionalmente, o governo deve ser retirado por completo do controle da oferta monetária, deixando esta área a cargo das forças de mercado.  Por fim, o orçamento do governo deve ser equilibrado o mais rapidamente possível, e não de maneira gradualista e indolor.  O equilíbrio deve ser alcançado por meio de um acentuado corte de gastos, e não pelo aumento de uma carga tributária já extremamente elevada, que comprime salários e desestimula o trabalho árduo e a produção. 

Henry Hazlitt 
(1894-1993) foi um dos membros fundadores do Mises Institute. Ele foi um filósofo libertário, economista e jornalista do The Wall Street Journal, The New York Times, Newsweek e The American Mercury, entre outras publicações. Ele é mais conhecido pelo seu livro Economia em uma Única Lição.