quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sobre a Proposta de Izabel Urquiza quanto ao Hospital Duarte Coelho.

Caros amigos, sei como é justo uma proposta de um hospital para nossa cidade, no entanto, discordo quando essa proposta está ligada às pretensões eleitoreiras.

Para quem não sabe sobre o SUS, precisa-se entender que seu surgimento veio com a Lei Orgânica e antes só quem tinha direito ao atendimento era a classe trabalhadora que contribuísse com a previdência social (vale ressaltar que o desempregado era excluído), era o antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). 

Nossa população sofre muito com as desigualdades sociais, um hospital não resolve seus problemas reais. Cito uma frase de um prof° de medicina da UFMG: "Tudo na saúde tem que ser primário". Defendendo esse ponto de vista, vejo que a população precisa mais de um PSF do que um hospital. Vamos aos pontos:

1º O Investimento num hospital municipal é alto, às vezes o custo ultrapassa a verba da cidade.
2º O interesse de um hospital sempre vem alinhado com interesses privados de lucro (máquinas de tomografia, radiografia, ultra-som, medicações, terceirizações e outros).
3° O médico hospitalar não fiscaliza seu paciente dentro de sua comunidade.
4° O termo "hospitalização" perde a força para uma medicina humanizada, já que muitas vezes afastam o paciente de sua família.
5° A Educação Popular é essencial para o esclarecimento da população sobre sua saúde, ou seja, a Educação atua promovendo saúde, isso é evidente num PSF.

"Para melhor crítica prefiro pontuar pouco, assim a leitura não fica cansativa."

Meu nome é William Silva Vieira sou estudante de medicina da FCM-UPE e de ciências da computação do CIn-UFPE. Faço parte de uma militância forte e coerente, luto por um Estado Comunista contra a burguesia nacional e as forças norte-americanas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Faculdades de medicina deveriam ensinar cuidados paliativos


Desde o ano passado, o Brasil elevou os cuidados paliativos na área de atuação médica ligada às especialidades de clínica médica, cancerologia, anestesiologia, pediatria, geriatria e medicina de família. Já há esboços de uma residência na área que pode começar em 2013.
De acordo com a diretora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Dalva Yukie Matsumoto, o foco desta área de atuação é o controle primoroso de sintomas como dor, falta de ar, fadiga e náusea. Os cuidados, no entanto, devem abranger mais sintomas. “A equipe multiprofissional deve saber abordar os aspectos emocionais, sociais, espirituais porque a gente entende que o paciente é um todo e se você não cuidar de cada pedacinho você não consegue melhorar a qualidade de vida e minimizar o sofrimento”, disse Dalva.
Pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit e publicada pela revista inglesa The Economistem 2010, coloca o Brasil em 38º lugar num ranking de 40 países quando o assunto é qualidade de morte. O país fica na frente apenas de Uganda e da Índia. Esse dado indica que o brasileiro em estado terminal ainda sofre muito no seu processo de morte.
São cerca de 80 instituições médicas que dispõem dessa área de recurso no Brasil, o que é considerado pouco pelos especialistas, já que todo paciente terminal deveria ter acesso a esses cuidados.
“No Reino Unido [primeiro colocado no índice de qualidade de morte da pesquisa] há um sistema de saúde pública bastante abrangente. Toda a medicina é regionalizada e socializada. Todo paciente tem acesso a esses cuidados. As equipes de assistência domiciliar são regionalizadas, bastante abrangentes e podem oferecer os cuidados no domicílio do enfermo. Existe ainda uma política publica que dispensa o medicamento. Todos os pacientes têm direito a uma equipe multiprofissional para acompanhá-los em casa. As enfermeiras têm um poder maior do que os enfermeiros têm aqui no Brasil. Tem um categoria [de enfermeiros] que pode prescrever opióides inclusive. Isso facilita muito essa assistência ao paciente”, explica a médica.
Hélio Bergo, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, diz que o tema ainda é novo no mundo, no Brasil mais ainda. Ele acredita que o primeiro passo a ser dado passa por ações educativas. “Nós precisamos fazer com que cuidados paliativos sejam conhecidos”.
"Com a intenção de melhorar mais ainda a qualidade da morte foi aprovado o testamento vital"

Fonte: Agencia Brasil

MEC anuncia parceria com Conselho Federal de Psicologia para combater violência nas escolas


Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação assinou hoje (20) uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).
“Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que voltam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo”, disse o ministro.
Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o país. “Vamos trabalhar em todas as regiões do país, nos vários níveis do processo educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de prevenção e subsídios para aprimorar a prática pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pacífica”, disse.
O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. “Em duas semanas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013”.
A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os “professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios”. Os novos materiais didáticos, voltados para o combate da violência nas escolas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um trabalho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a parceria é positiva.
“Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia como também para a que envolve drogas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar”, falou.
Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importante para que esse trabalho seja desenvolvido. “A escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, católico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo”, disse.
Durante a 2ª Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma parceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os estados brasileiros.
Fonte: Agencia Brasil

A era Collor: Rodrigo de Carvalho lança livro na próxima segunda


“O livro A era Collor – da eleição ao impeachment, é um resgate histórico dos acontecimentos políticos e sociais que culminaram no afastamento do presidente Fernando Collor de Mello”. Foi como resumiu, em entrevista à Rádio Vermelho, o sociólogo Rodrigo de Carvalho, ao falar sobre o lançamento se seu livro na próxima segunda-feira (24), na livraria Martins Fontes, em São Paulo.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo


Segundo ele, o importante desta obra é conseguir trazer para os leitores um elemento histórico como o impeachment de um presidente da República. Ele também lembrou que “desde o período da redemocratização os dois movimentos de massa que ocorreram ‘As Diretas Já’ e o ‘Impeachment’ foram de suma importância para a consolidação da democracia, dessa democracia que vivemos hoje”, refletiu.

Rodrigo de Carvalho destacou que a escolha de falar sobre o impeachment se deve por verificar que o tema ainda não foi explorado como se devia. “Escolhi o impeachment por achar que o meio acadêmico, a intelectualidade, carecia de uma exploração mais ampla sobre o tema, como foi, por exemplo, ocorreram As Diretas Já”, externou o sociólogo.

“O livro reúne um amplo levantamento histórico, com entrevista importantes, inclusive do então presidente do PCdoB, primeiro partido a expor sua defesa pelo afastamento do ex-presidente Collor. Além de fazer um debate sobre as questão de modelo política vivíamos naquela época e se foi ou não um derrota temporária do neoliberalismo”, enfatiza Rodrigo. 

O autor ainda ressaltou que procurou compreender o impeachment de Collor a partir da atuação dos movimentos sociais, destacadamente o papel dos estudantes e o que considera a fragmentação das classes dominantes, como elementos centrais da atuação da sociedade nesse processo. 

Serviço
Lançamento: A era Collor – da eleição ao impeachment
Quando: 24 de setembro, às 19h
Onde: Livraria Martins Fontes, Av Paulista


Fonte: Vermelho

Evo Morales tem a aprovação de 60% dos bolivianos


Segundo pesquisa recente realizada na Bolívia, o presidente Evo Morales conta com o apoio de 64,2% da população, que considera sua gestão como muito boa. A pesquisa ecoou em diversos veículos de imprensa no país andino.


Evo morales
Evo Morales tem a aprovação da maior parte dos bolivianos
Os resultados do Estudo sobre Cultura Política e Democracia na Bolívia, Barômetro das Américas 2012 do Projeto de Opinião Pública da América Latina (Lapop), publicados no diário La Razón.

A pesquisa, realizada pela Universidade Vanderbuilt de Nashville, en Tennessee, Estados Unidos, estabelece também que 52,4% da população creem que o governo promove os direitos dos povos indígenas.

Da mesma forma, 47,8% consideram que acertou na política de proteção da Pachamama (Mãe Terra), enquanto 45% classifica como positiva a gestão econômica do executivo. O trabalho da Assembleia Legislativa Plurinacional e o Órgão eleitoral receberam o respaldo de 48% dos bolivianos.

No combate às drogas, 37,5% consideram o trabalho governamental eficaz. Desde que assumiu o poder em 2006, até a saída do país do programa da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA em sua sigla em inglês), são conseguidos recordes na destruição de plantações de coca e também no confisco de narcóticos.

Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com Prensa Latina