As Universidades são importantes espaços de estudos e desenvolvimentos de novas tecnologias. No entanto, o financiamento das empresas privadas favorecem os estudos produzidos nessas instituições, direcionando sua tecnologia para o capital privado.
Estudos da Anvisa mostrou que 80% dos investimentos em pesquisa nos cursos de saúde vieram das indústrias farmacêuticas. Com isso ameaça a autônomia das Universidades no campo público, ou seja, enquanto as tecnologias aplicadas poderiam favorecer a população, favorecem o capital privado em busca de melhores mercados. Mas também ameaça a autonomia da população, onde muitos produtos caseiros e de confiança usados por estas passam a ser condenados por determinados profissionais incentivando o uso dos produtos que financiam suas pesquisas ou até mesmo seu espaço privado, às vezes até exagerando na venda. Outra contradição encontrada é a fuga da concorrência de mercado, este último defendido pelo Capitalismo, onde muitas empresas se juntam para formar dupping ou cartel através das universidades públicas. Aí eu me pergunto, será que um sistema que se contradiz em meio a suas práticas, merece ter confiança na busca pelo “Fortalecimento da Nação”?
A Universidade Popular que eu ressalto ela é baseada num incentivo à produção cultural através do fornecimento de novas tecnologias. Cultura essa baseda na defesa da saúde, educação, da arte e da segurança pública, além de outros, tudo isso reconhecido como nosso patrimonio público e indentidade da nação brasileira. A Universidade Popular tem que manter junto de si a classe trabalhadora e a classe camponesa unida, como nosso martelo e nossa foice, tudo por um interesse social, para fortalecermos a nação e chegar a um estado Socialista e depois a uma nação Comunista, mas primeiro objetivando uma revolução cultural no Estado.
Algumas vezes cometemos o erro de dizer que a maior defesa é conquistarmos uma universidade de qualidade, mas uma universidade só pode ser jugada de qualidade por quem vive nela e quem frequenta a maioria das vagas da universidade hoje são os “burgueses”. Excluindo assim o proletário dos debates a respeito dessa “qualidade”. Devemos lutar ainda mais por aberturas de cotas nas universidades públicas e por um PFA forte, como forma de permanência dos estudantes de classe baixa, com a finalidade de diminuir essa desigualdade.
Essa atual gestão da UEP está mostrando dignidade na luta. Acredito que se começarmos a ouvir desde a base passando pela oposição, conquistaremos muitas vitórias no ano de 2012. Confesso que minha participação será tímida nessa atual gestão, já que estou em período de estágio e perdendo a aproximação com os estudantes, mas peço que me convidem para as reuniões, não quero me tornar um analfabeto político(como dizia B. Bretch...rsrsrs), pois há um grupo de medicina da UPE, tanto Garanhuns quanto Recife, que deseja participar dos espaços políticos. Mas é isso mesmo, boas festas a UEP e boas lutas. Só não podemos aceitar essa privataria PTista e PSBista, como já dizia Maiakovski, privatizaram nossas vidas.
William (wil) silva vieira
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