segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Feminismo: Qual o “X” da Questão?

Desde a sua história em algumas civilizações, a mulher era colocada no abismo social. P. ex, em Atenas, a mulher era vista só como objeto de prazer. Isso também pode ser visto entre os judeus, cristãos e romanos. Já em Esparta, a mulher era respeitada. Diante da situação da mulher na sociedade, pode-se cogitar como solução, uma revolução cultural.
Diferentemente de uma revolução socialista, cujo princípio é a defesa do socialismo, a revolução cultural defende uma mudança no hábito cultural, também modificando a forma do Trabalho individual com uma construção coletiva, sendo feitas as discussões nas escolas e em outros espaços de aglomerados sociais. A nossa religião e a nossa linguagem são exemplos de machismo. A união entre um pronome no singular masculino e um no feminino, sempre dá um pronome no plural masculino. Ex, Ele + Ela = Eles. Deus, anjos e demônios passam a ser figuras cotidianas em nossa religião.

A Lei Maria da Penha mostra-se uma lei ordinária (regulamentadora da ordem) ineficiente. Imagens de mulheres espancadas por homens tornam-se rotina em nossa TV. Temos que dizer que a violência contra a mulher é universal, ou seja, não depende de classe social, e sim da desigualdade social não combatida por nossos governantes. Outro mal entendido é achar que defender a legalização do aborto modificará o hábito social, esquecendo que para isso é preciso defender uma descriminalização contra a sexualidade da mulher através de Emendas Constitucionais.

Um dado organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que, 48,8% das mulheres adultas têm alcançado pelo menos o nível de educação secundária, contra 46,3% dos homens e apenas 9,6% dos assentos do Congresso Nacional são ocupados por mulheres. Outro fator de desigualdade de gênero marcante no Brasil é a participação no mercado de trabalho: a taxa é 60,1% para as mulheres e 81,9% para os homens. Os resultados do Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) deixam o Brasil na 80ª posição do ranking, atrás do Chile, da Argentina, do Peru, México, da Venezuela e até dos árabes como a Líbia, o Líbano e o Kuwait.

Um país que não toma conta de suas mulheres mostra incapacidade de organização social. A relação social passa a ser modificada através da estrutura de uma parte da organização por isso, a revolução cultural não só traria uma melhoria para a mulher, mas também para o homem. Defender a mulher no contexto social passa a ser tarefa de cada um de nós.





                                     William silva vieira


            

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