terça-feira, 13 de setembro de 2011

Chile: estudantes têm exigências para negociar

Os estudantes chilenos entregaram uma contraproposta ao Ministério da Educação.

Os estudantes querem negociar com o governo uma reforma do ensino, objeto de quatro meses de massivos protestos, violentamente reprimidos pelo governo.
Os estudantes querem que as autoridades congelem os projetos de lei enviados ao Congresso, por considerá-los uma ação unilateral; que as discussões sejam públicas; a educação seja gratuita para pelo menos 60% dos estudantes sem condições de pagar os estudos. Eles também reivindicam a manutenção das bolsas de estudo e dos créditos estudantis.
Após reunião dos estudantes com o presidente Sebastián Piñera, no último dia 5, o Ministério da Educação propôs criar três grupos de trabalho para apresentar uma solução até o fim do mês.
Ao mesmo tempo, ameaçou cortar as bolsas de estudo e os créditos estudantis, caso os alunos não voltem às aulas e não terminem o primeiro semestre acadêmico em 7 de outubro.
Os estudantes protestam contra a inexistência de ensino público gratuito no Chile, onde existem mensalidades em universidades públicas e privadas.
Há bolsas só para quem tem baixa renda e boas notas e com juros elevados, o que faz os recém-formados iniciarem as carreiras profissionais com dívidas que demoram dez anos para serem pagas.


fonte: UJS

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