De 1848 até o início do século XX instrumentos como camisas-de-força e quartos-fortes ou "prisões-alcochoadas", choques elétricos, operações no cérebro, e outras verdadeiras torturas eram utilizados para controlar os pacientes, no que se dizia ser a psiquiatria dita científica, principalmente os mais agressivos. Philippe Pinel introduziu a medicalização como processo de acalmar os pacientes, o vinho misturado a bebidas destiladas (a bebida destilada para acalmar e o vinho para diminuir o efeito daquela no organismo). Já William Tuke, introduziu o método terapêutico pela conversa, troca de informações e experiências existenciais, o mesmo que os padres faziam no confessionário.
Devemos chamar a atenção para o conceito de normalidade, vigente hoje na sociedade. Criar uma idéia de normalidade pode ser desaconselhável quando alguns não concordam. Ex, "rasgar dinheiro" é atitude de doido, "cuspir no chão" é atitude de sujo. Mas se considerarmos que cada um desses pudesse ser colocado em contextos diferentes, anormalidade aqui não se aplicaria, p ex, se quem rasgasse dinheiro fosse um rico e quem cuspisse no chão fosse um pobre, diríamos aqui que a assimilação da cultura explicaria tais atitudes. Segundo Marx, as idéias e as culturas da classe dominante são impostas na classe submetida, as regras sociais que num Estado soberano é regulamentada por lei, fazem parte dessa convicção marxista. Por isso para se criar uma idéia de normalidade é preciso ter um padrão racional de forma que respeite o pluralismo social.
O link da reforma psiquiátrica encontra-se logo abaixo:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf
William silva vieira, 8º período, FCM-UPE.
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