terça-feira, 6 de setembro de 2011

Legalização da Maconha: A Erva é a Cura da Nação.

Antes da Era Cristã, a cannabis foi utilizada na Ásia como medicamento, com grande importância na Índia. A introdução da cannabis na Medicina Ocidental ocorreu em meados do século XIX, atingindo o clímax na última década deste século, com a disponibilidade e o uso de extratos e tinturas da cannabis. Nas primeiras décadas do século XX, o uso médico da cannabis no Ocidente diminuiu significativamente, em grandeparte pela dificuldade na obtenção de resultado.

No Brasil a história da maconha tem seu início com a própria descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é natural do Brasil. Sua origem é na Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos passando depois O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e os índios que logo passaram a cultivá-las. Séculos depois, após a popularização da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonização da maconha no Brasil iniciou-se na década de 1920.

Vários Estudos demonstram a eficácia da Canabis na saúde humana.

Num estudo realizado na Universidade de São Paulo, o canabidiol demonstrou apresentar potencial terapêutico como antipsicótico, ansiolítico, antidepressivo e em diversas outras condições. O Δ9-tetraidrocanabinol e seus análogos demonstraram efeitos ansiolíticos, na dependência de cannabis, bem como adjuvantes no tratamento de esquizofrenia, apesar de ainda carecerem de mais estudos. O rimonabanto demonstrou eficácia no tratamento de sintomas subjetivos e fisiológicos da intoxicação pela cannabis e como adjuvante no tratamento do tabagismo. Os potenciais efeitos colaterais,de induzir depressão e ansiedade limitaram o uso clínico deste antagonista CB1.

Através de análises realizadas pela UFMG,experimentos com modelos animais sugerem que drogas que facilitam a ação dos endocanabinoides podem representar uma nova estratégia para o tratamento de transtornos de ansiedade e depressão.

Num artigo da revista brasileira de anestesiologia sobre dor crônica e tratamento paliativo,mostra que  o desenvolvimento das substâncias sintéticas puras, buscando a atenuação de efeitos psicoativos indesejáveis aponta
para perspectivas favoráveis a sua utilização no futuro. Por se tratar de uma substância que gera preconceito pela sua comercialização e utilização ilegal e a seu uso ser atribuído misticismo, torna-se difícil sua aceitação em nosso meio.

Nós sabemos que ocorrem alguns efeitos colaterais ocorrem no próprio indivíduo,mas isso não explica a ilegalização pelos governos. O álcool é uma das principais drogas que fazem mal ao estado de saúde e seu consumo exarcerbado é sentido dentro da sociedade,nos espaços com mais violência. Como o consumo deste sustenta o capital nacional, através das indústrias de bebidas onde seu impostos são altíssimo, nenhuma medida é tomada pelo governo para diminuir seu fluxo.

Mas para LEGALIZAR temos que vencer as barreiras dos preconceitos culturais, o que implica maior investimento no setor da Educação e da Comunicação com o apoio das mídias na diversificação da informação. Não podemos esquecer da Saúde, onde se possa fiscalizar a plantação e produção dos medicamentos.

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