Na última reunião da estadual com os núcleos universitários, ficou-se evidente o que está sendo a UJS. Estavam presentes os representantes da UEP, FUNESO, UPE, UNICAP e UFPE.
As boas colocações de Amanda Melo (diretoria de universidades públicas da UEP), palavras nunca ouvidas na UJS, onde se discutiu maior aproximação com os DCEs do interior através das caravanas (extintas na última gestão da UEP). Além disso, todos sabiam o que foi a antiga gestão da UEP, uma gestão fragilizada que desmoronou todas as forças conjuntas.
A autonomia passa a ser importante à medida que se precisa pouco dos outros para resolver seus problemas. A estadual da UJS-PE foi uma das responsáveis pela decadência da maior entidade do país, não só essa gestão como algumas das anteriores. Isso pode ser refletido no DCE da Univasf, UPE e Unicap, onde perdemos a eleição das duas primeiras e estamos perdendo o controle do DCE da última. Isso só prejudica a disputa desses núcleos pelas entidades, que em sua maioria passam a ser questionadas pela direção estadual.
A dicotomia governo x movimento passa a ser outro problema de nossa querida UJS. É importante está apoiando o governo quando ele defende o interesse de todos, mas não é importante recuar diante da luta pela igualdade social. Isso é o problema que ainda poucos não engoliram.
O empecilho de conviver com uma gestão frágil e decadente torna saborosa a vitória da oposição. À medida que ela impede a autonomia de seus núcleos e recua de interesses da população, ela não mais representa uma unidade e sim uma entidade de grupos, onde o grupo adjuvante sustenta o principal.
William silva vieira, 8° período de medicina-UPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário