terça-feira, 4 de outubro de 2011

Plebiscito por educação no Chile em contagem regressiva

O Chile inicia outra semana chave na luta do Movimento Cidadão por uma Educação Pública e Gratuita, cujo principal marco será o plebiscito nacional, convocado por diferentes organizações sociais, que será realizado nos dias 7 e 8 de outubro.


 
O plebiscito busca mostrar ao governo a insatisfação da maioria dos cidadãos a favor de mudanças estruturais profundas no modelo educacional, como comentou o presidente do Colégio de Professores, Jaime Gajardo.


Ele explicou que a consulta incluirá quatro perguntas para os maiores de 14 anos de idade, que poderão ser respondidas em escolas, instituições sociais, praças e passeios públicos, além da possibilidade de votar pela internet através do site votociudadano.cl.
 
Questionário

“Você concorda que tenha Educação Pública gratuita e de qualidade, em todos os níveis, garantida pelo Estado? Você concorda que as escolas e liceus voltem a depender do Ministério da Educação de forma descentralizada, participativa e autônoma?” Estas serão as duas primeiras perguntas da consulta popular.

Da mesma forma: “Está de acordo que o lucro com fundos públicos deva ser proibido em todos os níveis da educação chilena?” e “Concorda com a necessidade de incorporar o plebiscito adicional, convocando os cidadãos, para resolver os problemas fundamentais de caráter nacional?”

Gratuidade é viável

Gajardo sublinhou que a gratuidade do ensino no Chile é perfeitamente viável e é o que quer o povo, de acordo com as pesquisas. Em sua opinião, isso voltará a ser ratificado com os resultados do plebiscito.

Além do Colégio de Professores, convocaram o referendo a Central Única de Trabalhadores, a Confederação Nacional de Funcionários da Saúde Municipalizada, as organizações de estudantes secundários, o Movimento para a Consulta e os Direitos Cidadãos, entre outros.

Os resultados são esperados nas 24 horas seguintes ao exercício popular.

Para esta semana, estão previstos também um segundo encontro entre o governo e os representantes do Movimento Social pela Educação Pública e outra jornada de mobilização nacional, como parte da estratégia dos estudantes de levar conjuntamente diálogo e manifestações de protesto.

Fonte: Prensa Latina

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