terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ser ou Não Ser: Eis a Questão.

Após o regime ditatorial, os movimentos sociais passaram a se destacar no país. No entanto, durante o governo Lula, vários desses movimentos foram aderidos ao governo. Diante da dicotomia, governo x movimento, pode-se avaliar as diversas causas dessa associação.

Os “subversivos”, como eram chamados durante a ditadura militar, nada mais eram do quê, pessoas em busca de sua cidadania. Vários movimentos têm ocorrido na América Latina. No Brasil as lutas eram mais intensas. As manifestações eram variadas, desde pessoas que lutavam pelo Socialismo até aqueles que lutavam pelo Capitalismo. Atualmente essas lutas foram perdidas, hoje o Brasil é o país onde a juventude é mais parada e o movimento quase desapareceu. No Chile, p ex, a juventude está ativa lutando pela garantia da gratuidade de sua educação. Quando estive na Bienal da UNE em 2011, conheci um militante chileno o qual me falou sobre o pagamento nas universidades públicas. A Palestina também não fica de fora, pois ainda os movimentos estão ativos para lutar pela criação de seu Estado. Outros países também estão na luta para garantir sua cidadania.

“Queres conhecer um homem, dá poder a ele”. Durante o financiamento dos movimentos sociais pelo governo houve uma diminuição das expressões das massas. Como resultado, ocorreu várias injustiças sociais acompanhadas dos silêncios dos movimentos. Um grande exemplo é a UNE pelo movimento estudantil, e a CUT pelo movimento sindical. O financiamento pode se dá tanto na escala pública quanto na privada. P ex, universidades/empresas privadas financiando seus movimentos.

Separar movimentos sociais de governos passa ser difícil. Pois à medida que um depende do outro para se manter vai se construindo uma relação comensal. Mas garantir que ambas as partes saiba dividir seus exercícios, isso dará bons resultados para ambos. Fazer movimento não significa está contra o governo, e sim lutar para melhorar o governo garantindo o direito que cabe a cada um de nós. Está governando, não significa ter que comprar os movimentos para calar a boca das “massas”, e sim trabalhar para melhorar o Estado garantindo os direitos da Nação. Então se juntarmos ambas as partes num único ideal, vamos conseguir que os dois conciliem nossos interesses.


              William Silva Vieira , 8º período de medicina - UPE

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