quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ministério da Saúde Adverte, Lê "O Globo" faz mal à Saúde.

Após a fala do Ministro da Saúde Alexandre Padilha sobre a possibilidade de investir menos em leitos para ampliar o Programa Academia da Saúde, o jornal “o Globo” se manifestou. O jornal disse que considera desnecessários, os investimentos surpreendentes nas academias da saúde, sendo o ideal o investimento nos leitos hospitalares. O investimento é de R$ 143 milhões para o projeto das academias em 2011 e R$160 milhões na proposta de 2012 dentro do programa de Reestruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde. Até 2014 a meta é construir quatro mil academias.


Recriar a Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF) é mesmo uma irresponsabilidade, disse o jornal criticando a Emenda 29 e a Contribuição Social para a Saúde (CSS), ex-CPMF. “O Senado soube entender os clamores diante de uma carga tributária recorde no bloco dos emergentes - acima de 35% do PIB, mais, inclusive, que países desenvolvidos - e eliminou o imposto”, disse. O fim da CPMF tirou da previsão orçamentária de 2008 estimados R$ 40 bilhões, valor este importantíssimo para a contribuição social.


Em resposta o ministro disse que o programa é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), onde se reduziu o custo de até 50% do uso de medicamentos entre as pessoas que fizeram parte desse programa, destacou dando ênfase à ação preventiva como forma adequada de gerenciamento. Ironizando o jornal, o ministro fala que isso é o Ministério da Saúde, não da doença, que busca a prevenção e a melhoria da qualidade de vida.

Ainda para o jornal, “enquanto a coleta de impostos aumentou 18,8%, os gastos com Saúde subiram apenas 4,5%. Foi mais importante, por exemplo, nas prioridades oficiais, o salário dos servidores, cuja conta, no mesmo período, deu um salto de 10,3%”. Priorizar o servidor é priorizar aquele que coloca na prática a saúde para funcionar.
 

“A saúde não tem preço, pagar um pouco a mais para manter sua vida é importante”. As críticas colocadas pelo jornal mostram que o meio de comunicação não está preocupado em passar informações, e sim defender interesses privados. A maioria dos investidores desse jornal são empresas preocupadas com o próprio bolso. Sabemos o quanto é difícil tirar 1,00R$ de quem não tem. Por isso a CSS pode se tornar um meio de distribuição de renda enquanto os impostos são aumentados para a classe média e alta, respeitando o valor contribuído pela classe baixa. Fazer isso não significaria que estaríamos sectarizando as classes, e sim fazendo “justiça social”.


                     william silva vieira

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