A antiga estrutura familiar, baseada no ancião como figura central, foi perdida com a divulgação da beleza juvenil pela mídia. Tem-se aumentado o número de buscas por fórmulas mágicas que possam retardar o envelhecimento e preservar a beleza jovem. Cirurgias plásticas e os dermatologistas é a principal opção. Com isso a figura do idoso passa a ser desprezada e colocada como a etapa inicial de um processo de morte, não sendo considerada sua experiência como eram feitos na Idade Antiga.
As grandes cidades vêm se tornando alvo de migração populacional, principalmente da população mais jovem, explicado pela grande busca de empregos, nessas localidades o investimento em educação passa a ser prioritário em contraposição aos investimentos em saúde. É típico acreditar que após casado a prioridade tem que ser os filhos e o conjugue, passando a esquecer seus idosos. Diante desses quadros, ainda faltam políticas de conscientização social, aumentando o número de violentados nos hospitais, principalmente àqueles de baixa renda, tanto por seus familiares quanto por parte da população em geral.
Nos últimos anos, o atendimento aos idosos tem melhorado muito. Mas com o aumento dessa população, isso não está sendo bastante para atender a esse contingente. P ex, os asilos públicos contam com 218 de 3.548 existentes no país. Alguns planos de saúde já oferecem 50% de desconto caso se envelheça com saúde. A infantilização da figura do idoso pelo médico representa uma das faltas de preparação da equipe no atendimento ao idoso.
O idoso muito contribuiu para o desenvolvimento da nação. Não se pode julgar o idoso pelas quantidades de “pregas”. O processo de envelhecimento é natural de qualquer ser vivo. É um processo que transita a morte, mas tem que ser respeitado a sua imagem. O idoso tem prestado uma grande contribuição da família, base do Estado.
William silva vieira, 8º período de medicina - UPE.
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